Textinhos pretensiosos e malescritos...

Dia da Consciência Negra

Escrevi esse texto há 2 anos, mas acho que ainda vale. Aí vai:

Salve, galera!!! Feriadão mais que prolongado esse, ein... Mas, infelizmente, só em algumas cidades. E Bauru é uma dessas cidades que não celebra essa data.

Além do feriado propriamente dito (todo mundo adora uma folguinha, né) é uma pena que apenas um pouco mais de 220 cidades das 5561 do país, aceitem essa data como feriado.

O dia 20 de Novembro de 1695 teria sido a data da execução de Zumbi, líder do quilombo de Palmares, o maior símbolo da resistência negra à escravidão. E é por isso, que essa data é tão importante.Ela é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Mas não só os negros devem refletir sobre isso, já que o preconceito racial ainda é um problema no país.

Antigamente o dia 13 de maio (dia da Abolição da Escravatura) era comemorado por entidades ligadas à causa negra, mas hoje ela já é rejeitada, por que enfatizaria mais a "generosidade" dos brancos libertando os negros, do que a própria luta e resistência dos então escravos.

Moramos num país que tem uma diversidade étnico-racial tão grande, que todo mundo tem um pouco de sangue negro, sangue europeu, sangue oriental... Ser brasileiro é é isso: uma mistura de raças e cores que gerou um povo tão cheio de virtudes como o nosso.Portanto, o preconceito é algo que não deveria nem existir por aqui. Eu, por exemplo, por parte da minha mãe, tenho descendência Belga e Índia, e pelo lado do meu pai, a descendência é Espanhola e Negra.

O negócio é ter a sua própria reflexão.E pra ajudar nessa tarefa, deixo aqui pra vocês um pequeno poema, escrito por uma criança africana, escolhido como o melhor poema de 2006, pela ONU.


Quando eu nasço, sou preto
Quando eu cresço, sou preto
Quando eu fico no sol, sou preto
Quando eu tenho medo, sou preto
Quando eu estou doente, sou preto
E quando eu morro, continuo sendo preto
E você, cara branco,
Quando você nasce, você é rosa
Quando você cresce, você é branco
Quando você fica no sol, você é vermelho
Quando você fica no frio, você é azul
Quando você tem medo, você é amarelo
Quando você fica doente, você é verde
Quando você morre, você é cinza
E você ainda vem me chamar "de cor"???

Firas Chadli
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Verídico

American Style

Minhas últimas férias, as primeiras de trampo, eu passei no Canadá com um brother.

Chegamos lá em Toronto no dia 31 de dezembro de 2008 e logo cedinho já estávamos procurando uma balada pra curtir o reveillon.

No HI-Hostel de Toronto vimos anúncios para a balada da virada no Picadilly Circus. Pelas fotos que vimos, fechamos com o certo!

Na fila da balada já vimos muitas minas gatas. Canadenses loiras, gostosas e gatas! Exatamente o que queríamos quando fomos pra lá (além de aprimorar nosso inglês, conhecer uma nova cultura e tudo mais que dissemos pra nossas mães, parentes e etc).

Mas quando entramos na balada... MELHOROU! E muito! A mulherada dançando libidinosamente em cima de balcões, algumas sem calcinha, postes para pole dance... Parecia que tínhamos entrado em um filme da série American Pie...

Tomamos algumas e decidimos partir pra cima, reconhecer o território.

Estávamos com um brasileiro que chegou no mesmo vôo que nós e um que iria embora no dia seguinte. E esse segundo já tinha passado um tempo por lá, já sabia dos "costumes locais".

Partimos pra dança: eu e o brasileiro "experiente" começamos a dançar com 2 amigas. Elas foram chegando, chegando, e logo estavam com seus glúteos friccionando nossas coxas. Dança tipo do finado "É o tchan", tipo dança do acasalamento MESMO.

Eu já fui pensando, com minha mera experiência sulamericana, que a canadense estava no papo. Quando achei que era a hora H, já trocávamos algumas palavras, tentei beijá-la. E qual foi minha surpresa quando ela disse (em tradução livre): "Eu não sou dessas!"

"Eu não sou dessas"?!?!?!? "EU NÃO SOU DESSAS"?!?!?!?

Do jeito que ela dançava foi exatamente o que eu pensei (em tradução livre): "Essa é uma dessas"!

Fiquei de cara! O lema lá deve ser: faço tudo, menos beijo na boca.

E por "tudo", entenda TUDO! Nem quero me alongar no papo, mas o barato vai longe. Mas sem beijar!

Foi a única balada "Canadian" que fui no mês que passei lá. Não "peguei" nenhuma canadense. Mas
continuo achando o Brazilian Style muuuuito melhor.

Mais honesto, mais agradável, mais style!!

Se um dia "pegar" uma canadian, espero que seja no Brazilian Style!

Na foto BIZARRA estamos eu, João e o figura "experiente", cujo nome não me lembro, mas era sangue bom. E as minas são umas canadians figuras.

ps: escrevi "pegar" entre parênteses porque, apesar de não concordar 100% com esse uso do verbo (talvez uns 70%), também não sou 100% hipócrita em dizer que não o uso (talvez uns 70%).
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Verídico

Vai ou não vai?

Esses dias atrás me peguei em uma dúvida cruel. Mas vou explicar a situação antes.

Fui pra Assis na última semana de setembro fazer uma matéria sobre a pré-estréia do filme nacional "Quanto dura o amor?", que conta com uma atriz da cidade, Maria Clara Spinelli.

O filme, do mesmo diretor de "Contra todos", fala de 3 histórias diferentes de amor e como elas se desenrolam com seus problemas. Numa das histórias a personagem de Maria Clara é uma mulher que conta para o homem com quem está tendo um relacionamento que é uma mulher transsexual.

Pouco importa a reação do personagem que recebeu essa notícia. Mas qual seria a sua reação, homem?

Muitos já diriam, de cara, que não pegam "traveco". Ou que essa mulher, mesmo operada, é homem.

Eu fiquei pensando... até onde esse pensamento comum, esse preconceito, está enraizado na minha cabeça?

Conversei com várias pessoas e ouvi diferentes respostas. E confesso que admiro os que dizem que não teriam problema algum com isso.

Não que eu teria. Mas não sei se não teria. Acho que só vivendo essa situação pra saber.

É uma questão difícil. Mexe muito fundo com o que todo mundo acredita ou sempre acreditou. Dos dois lados.

Queria ter a clareza dessas pessoas que admiro.

E recomendo o filme, trata essa e outras histórias com uma naturalidade ímpar.
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Verídico

Superstição

Antes de tudo quero deixar claro que não sou supersticioso.

Outro dia eu estava voltando pra casa ouvindo “Superstition”, do Stevie Wonder, e pensando em uma determinada frase da música. “When you believe in thinks that you don´t understand / Then you suffer / Superstition ain´t the way” ou “Quando você acredita em coisas que você não entende / Então você sofre / Superstição não é o caminho”.

Ok. Eu estava andando, ouvindo essa música, pensando nessa frase e carregando um pão na mão. E o pão caiu no chão, no meio da rua molhada pela chuva. Imediatamente pensei na música, se a minha descrença em superstições estava me castigando pelo pão no chão.

Continuei andando e pensando nisso. E, 30 metros depois, com o ocorrido ainda fresco na cabeça, um gato preto cruzou meu caminho.

Aí, meus amigos, não sabia mais o que pensar.

Andei mais 20 metros e cheguei em casa. Desliguei a música. Tirei os fones do ouvido. Pareceu que, com eles, foi-se minha superstição.

Continuo com meu pensamento, que comunga com a letra de Stevie Wonder:

“Quando você acredita em coisas que você não entende / Então você sofre / Superstição não é o caminho”.

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Verídico

Apresentação

Depois desse primeiro texto que serviu como pontapé para esse blog, vim apresentá-lo.

Esse será um depósito de textos mal escritos que sairão da minha cabeça. Na velocidade e na intensidade que vierem, aqui estarão.

Sem preconceitos. Mas sem pudores.

Apenas uma reflexão. Sem ofensas.

Apenas pensamentos verídicos.
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Verídico

Uma recente reflexão pra começar...

Ontem me peguei numa reflexão...

Sabe aquelas mulheres que os homens dizem que "exalam sexo"? Não faltando com respeito, não chamando de vagabundas... Mas dizendo que sua sensualidade é tão forte que parece que, ao lado dela, todos os outros odores são anulados e o dela se sobressai.

Então, ontem me peguei recordando e lembrando que não conheci muitas na vida. Na verdade, em um rápido rewind, só me lembro de duas.

Duas morenas.

Duas morenas. E nenhuma loira.

Nem acho que as loiras não consigam ter essa características. Mas como só conheci duas dessas e morenas, essa característica me parece inerente a essa "classe".

Nunca tive uma divisão muito clara das diferenças entre sexappeal, sensualidade.

Muitas vezes se acha que essas mulheres que "exalam sexo" estão flertando consigo, esse "odor" é resultado de um conjunto de fatores que tem a ver com feromônios, dança do acasalamento e etc. Mas eu acho que não. Acho que, mesmo quando elas nem reparam na sua presença, você consegue sentir o "odor". Na verdade, aí que ele é forte. Que nos atos mais naturais ela é mais sensual do que todas as outras.

Sexappeal, sensualidade. Todos se fundem e se confundem (sem trocadilho) na minha cabeça e acabam sendo a mesma coisa.

Mas o cheiro... esse sim é inconfundível.
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Verídico