Textinhos pretensiosos e malescritos...

ODEIO DE MORTE quem fala "né?"!!!!

Cara, isso é uma coisa que me irrita profundamente.

Veja se reconhece esse diálogo:

"Você: Meu, picanha é uma delícia!
Ele(a): Né??"

Vamos analisar: o "né" é "não+é". É usado quando você quer que a pessoa concorde ou discorde da sua idéia. Meio que assim:

"Você: Meu, picanha é uma delícia! Não é?
Ele(a): É!"

Pronto. Você falou e a pessoa concordou. Ou poderia ser assim:

"Você: Meu, picanha é uma delícia! Não é?
Ele(a): Hmm... Nem curto. Prefiro cenoura."

Ok! Discordou. É por isso que você pede a concordância. Tipo convidando a pessoa a continuar o diálogo, prosseguir o debate.

Mas quando vem um zé ruela e manda essa...

"Você: Meu, picanha é uma delícia!
Ele(a): Né??"

... parece que a pessoa quer que você concorde com o que você acaba de dizer!

O que ela quer que eu diga??

"Você: Meu, picanha é uma delícia!
Ele(a): Né??
Você: Não, não é! Acabei de mudar de idéia. Acho picanha um lixo!"

Tipo, tá querendo, na cara dura, roubar o seu pensamento.

E o pior é que, pela falta de pensamento mesmo, pela preguiça que as pessoas tem de pensar, pela preguiça de debater, as pessoas nem percebem que estão sendo usurpadas na cara dura por esses larápios liguísticos.

E isso acaba soando extremamente arrogante!

Pode ser que isso incomode apenas a mim. E nem me acho um puta intelectual que quer preservar seus geniais pensamentos dos mãos-leve por aí. Só fico de saco cheio de alguns vícios de linguagem... Só isso.

Né?
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Verídico

Eterno enquanto dure

Eu tenho inveja de casais separados que permanecem amigos.

Acho que nunca tive muito o sonho de me casar apenas uma vez, envelhecer ao lado da companheira e dividir uma vida inteira com ela.

Meu sonho atual é ser amigo das ex-mulheres.

Quando um relacionamento não acaba em traição ou filhadaputice, é claro!

Porque se você casou com uma pessoa, viveu com essa pessoa, há o mínimo de amizade, companheirismo, compatibilidade, confidência...

Vejo muitas pessoas que tendem a querer separar amor de sexo de amizade de paixão de trabalho de vida pessoal quando tudo isso anda muito junto.

Não que você deva sair transando com a mina ou o cara do trampo, mas que você é um só. Você é a soma de todos esses fatores. Você é o resultado de todas essas experiências. Querer separar tudo isso é ir ligando chavinhas aos poucos de cada fase, sem se expor.

"Agora que já transamos e ele(a) não me abandonou, posso me apaixonar." E por aí vai.

Se dá pra ir construindo um relacionamento seletivamente, não dá pra desconstruí-lo assim também?

Desliga a chave do sexo, do amor, da paixão. Mas vocês ainda vão compartilhar aquela banda favorita, destino de viagem, gosto culinário, visão política, irritações, etc. Ainda dá pra ser amigo, não dá?

Se você tem que provar pro outro que não precisa dele, que já superou, na verdade você precisa provar é para si mesmo.

Acho que se eu me casar, me separar e for amigo da minha futura-ex-mulher, serei mais feliz.


Ps: nunca releio meus textos. Como saiu, de uma vez, publico. Por isso são textos pretensiosos e "malescritos".
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Verídico

Que raiva do @TiagoLeifert!!!

O esporte brasileiro na tv está mudado. E essa nova cara se deve, principalmente, à dupla Leifert/Schmidt que trouxe uma nova linguagem ao programas esportivos.

Agora os programas são muito mais próximos do telespectador. A linguagem natural e corriqueira faz as matérias parecerem as discussões de boteco que todos tem e são boas pois estão sempre carregadas de paixão, longe da isenção do jornalismo.

E eu acho isso ótimo!

Sou um grande partidário do entretenimento. Acho que é possível SIM passar informação e entreter ao mesmo tempo.

Mas antes das fãs do cara me esculhambarem, vou explicar: eu tenho raiva do Tiago Leifert porque ele é bom. E quando alguém é bom aparece um monte de gente querendo imitar. E aparece um monte e gente RUIM!!

Posso não ser um gênio das comunicações. Nem o dono da verdade. Mas, na minha humilde opinião, o cara é bom porque ele tem carisma. Claro que manda bem no texto, é criativo pra caramba, é sagaz... Mas o carisma acho indispensável! E é por isso que existem outros caras querendo pegar carona nessa que são um pé no saco. Ou você é natural e carismático, ou não.

Esse oportunismo me irrita muito. Agora a moda é o Leifert/Schmidtismo, vamos lá! Se amanhã o Datena tiver bombando, vamos lá! Se depois de amanhã o negócio for fazer vlog no banheiro, o antigo Dateninha vai lá!

Com certeza também tem gente boa embarcando nessa. Aí é o caso de ser o estilo certo, na hora certa. E também existem os camaleões, que se dão bem em qualquer uma.

Mas os wannabe Leifert, não dá!!

Quem será o proximo?
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Verídico

Metamorfose ambulante

Ontem mesmo comentei num papo sobre textos e blogs que andava sem saco pra escrever. E não é que hoje bate o espírito do santo escrivinhador em mim? Vai ver que por hoje ter sido um dia um tanto quanto difícil. E aí, no ônibus de volta pra casa, levantei essa bola pra mim mesmo.

Se o orkut e o msn existissem há muitos anos eu tenho certeza que a frase "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo" já figuraria nas descrições de avatares muito antes deu ter nascido.

E sabe por quê? Porque cada um é uma metamorfose ambulante pra si mesmo.

Isso mesmo!

Talvez nenhum de nós seja tão metamórfico ou tão ambulante quanto Raul Seixas, mas todos somos humanos que uma hora queremos pão de queijo e na outra já queremos cerveja. Que uma hora queremos novela e na outra queremos uma moto.

Quer saber mais uma coisa? Muitas das pessoas que levantam a bandeira "... do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo" TEM AQUELA VELHA OPINIÃO FORMADA SOBRE TUDO! E o pior de todos é aquele que tem uma opinião, velha ou nova, formada sobre TUDO! Esse se diz uma metamorfose ambulante mas passa a vida tentando convencer os outros sobre seus pontos de vistas.

Mas ele é, pra si mesmo, uma metamorfose ambulante.

E acaba sendo mesmo. Pois qualquer troca representa uma mudança, ainda que mínima, aos dois lados. Quase como uma lei da física sendo aplicada à filosofia e à psicologia.

Agora, meu amigo, se a sua metamorfose é mais metamórfica ou mais ambulante que a do Raul, do Chacrinha ou do Steve Wonder, aí eu já não sei...

A verdade é que eu não vim aqui pra confundir. Mas também não vim pra explicar. Vim pra trocar uma idéia e ver o que sai... Tá afim?
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Verídico

Freud X Darwin

Ontem, durante um churras lissérgico em casa, estávamos relembrando um mural de recados que tínhamos nos anos de 2006 e 2007. Várias figuras e várias historias, mas uma frase que foi polêmica na época me trouxe lembranças.

Um dia, sem mais nem menos, uma frase sem autor apareceu no mural e causou reações muito diversas. A frase era "Se mulher não tivesse buceta eu nem cumprimentava".

Alguns dias depois o comentário machista foi rechaçado por uma resposta enfática assinada por "Estamira".

Não é que eu não ache a frase machista. E nem que eu discorde das garotas (??) que se ofenderam com o comentário. Só acho que a frase carrega uma reflexão maior.

Por uma ótica diferente, excluindo os preconceitos e militâncias da discussão, dá pra fazer uma análise diferente.

Pra mim essa frase é semelhante à das Velhas Virgens - "tudo que a gente faz é pra ver se come alguém..." - ou até mesmo à do Karnak - "nóis existe pra fazer amor". Umas mais "diretas", outras menos, mas ambas tem a mesma essência.

Nos teletransportando para os primórdios da humanidade, toda aquela coisa selvagem e instintiva, tudo que os seres humanos queriam era: viver, se manterem vivos (comendo e lutando com possíveis algozes) e se reproduzir.

Se o pavão não quisesse impressionar a pavoa acha que ele ficaria exibindo aquele rabo colorido pra cima e pra baixo?

Se o galo ou o canário não quisesse impressionar suas fêmeas acha que ele ficaria cantando por aí?

Isso sem contar todos as danças de acasalamento e etc. Na cadeia evolutiva essas coisas se pulverizaram em muitas outras: ganhar dinheiro, ficar em forma, ser famoso, ter uma mansão, um carro importado...

Claro que hoje as pessoas tem muitos outros objetivos mas dificilmente fogem desse instinto reprodutivo.

Não trato as mulheres como fêmeas pejorativamente, só estou excluindo da discussão essa interpretação Freudiana e deixando o instinto e o Darwin cuidarem disso.

Por fim, acho que a frase, de alguma maneira, faz muito sentido.

Não disse que concordo, que penso assim.

Só disse que faz sentido.
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Verídico

Dia da Consciência Negra

Escrevi esse texto há 2 anos, mas acho que ainda vale. Aí vai:

Salve, galera!!! Feriadão mais que prolongado esse, ein... Mas, infelizmente, só em algumas cidades. E Bauru é uma dessas cidades que não celebra essa data.

Além do feriado propriamente dito (todo mundo adora uma folguinha, né) é uma pena que apenas um pouco mais de 220 cidades das 5561 do país, aceitem essa data como feriado.

O dia 20 de Novembro de 1695 teria sido a data da execução de Zumbi, líder do quilombo de Palmares, o maior símbolo da resistência negra à escravidão. E é por isso, que essa data é tão importante.Ela é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Mas não só os negros devem refletir sobre isso, já que o preconceito racial ainda é um problema no país.

Antigamente o dia 13 de maio (dia da Abolição da Escravatura) era comemorado por entidades ligadas à causa negra, mas hoje ela já é rejeitada, por que enfatizaria mais a "generosidade" dos brancos libertando os negros, do que a própria luta e resistência dos então escravos.

Moramos num país que tem uma diversidade étnico-racial tão grande, que todo mundo tem um pouco de sangue negro, sangue europeu, sangue oriental... Ser brasileiro é é isso: uma mistura de raças e cores que gerou um povo tão cheio de virtudes como o nosso.Portanto, o preconceito é algo que não deveria nem existir por aqui. Eu, por exemplo, por parte da minha mãe, tenho descendência Belga e Índia, e pelo lado do meu pai, a descendência é Espanhola e Negra.

O negócio é ter a sua própria reflexão.E pra ajudar nessa tarefa, deixo aqui pra vocês um pequeno poema, escrito por uma criança africana, escolhido como o melhor poema de 2006, pela ONU.


Quando eu nasço, sou preto
Quando eu cresço, sou preto
Quando eu fico no sol, sou preto
Quando eu tenho medo, sou preto
Quando eu estou doente, sou preto
E quando eu morro, continuo sendo preto
E você, cara branco,
Quando você nasce, você é rosa
Quando você cresce, você é branco
Quando você fica no sol, você é vermelho
Quando você fica no frio, você é azul
Quando você tem medo, você é amarelo
Quando você fica doente, você é verde
Quando você morre, você é cinza
E você ainda vem me chamar "de cor"???

Firas Chadli
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Verídico

American Style

Minhas últimas férias, as primeiras de trampo, eu passei no Canadá com um brother.

Chegamos lá em Toronto no dia 31 de dezembro de 2008 e logo cedinho já estávamos procurando uma balada pra curtir o reveillon.

No HI-Hostel de Toronto vimos anúncios para a balada da virada no Picadilly Circus. Pelas fotos que vimos, fechamos com o certo!

Na fila da balada já vimos muitas minas gatas. Canadenses loiras, gostosas e gatas! Exatamente o que queríamos quando fomos pra lá (além de aprimorar nosso inglês, conhecer uma nova cultura e tudo mais que dissemos pra nossas mães, parentes e etc).

Mas quando entramos na balada... MELHOROU! E muito! A mulherada dançando libidinosamente em cima de balcões, algumas sem calcinha, postes para pole dance... Parecia que tínhamos entrado em um filme da série American Pie...

Tomamos algumas e decidimos partir pra cima, reconhecer o território.

Estávamos com um brasileiro que chegou no mesmo vôo que nós e um que iria embora no dia seguinte. E esse segundo já tinha passado um tempo por lá, já sabia dos "costumes locais".

Partimos pra dança: eu e o brasileiro "experiente" começamos a dançar com 2 amigas. Elas foram chegando, chegando, e logo estavam com seus glúteos friccionando nossas coxas. Dança tipo do finado "É o tchan", tipo dança do acasalamento MESMO.

Eu já fui pensando, com minha mera experiência sulamericana, que a canadense estava no papo. Quando achei que era a hora H, já trocávamos algumas palavras, tentei beijá-la. E qual foi minha surpresa quando ela disse (em tradução livre): "Eu não sou dessas!"

"Eu não sou dessas"?!?!?!? "EU NÃO SOU DESSAS"?!?!?!?

Do jeito que ela dançava foi exatamente o que eu pensei (em tradução livre): "Essa é uma dessas"!

Fiquei de cara! O lema lá deve ser: faço tudo, menos beijo na boca.

E por "tudo", entenda TUDO! Nem quero me alongar no papo, mas o barato vai longe. Mas sem beijar!

Foi a única balada "Canadian" que fui no mês que passei lá. Não "peguei" nenhuma canadense. Mas
continuo achando o Brazilian Style muuuuito melhor.

Mais honesto, mais agradável, mais style!!

Se um dia "pegar" uma canadian, espero que seja no Brazilian Style!

Na foto BIZARRA estamos eu, João e o figura "experiente", cujo nome não me lembro, mas era sangue bom. E as minas são umas canadians figuras.

ps: escrevi "pegar" entre parênteses porque, apesar de não concordar 100% com esse uso do verbo (talvez uns 70%), também não sou 100% hipócrita em dizer que não o uso (talvez uns 70%).
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